O actor em questão é Rafael Diaz Costa, um dos jovens talentos que tive o prazer de descobrir no Teatro Rápido, onde nos deu um inesquecível PROFESSOR ROBERTO. Tal como nessa curta peça, o texto também é da sua autoria. A história, semiautobiográfica, fala-nos de um homem gay, das suas paixões, das suas perdas, dos seus sonhos. Duvido que haja algum homem gay que não se reveja em uma ou mais situações, o que faz deste retrato íntimo uma experiência emocional muito próxima de nós.
Sempre disse que “menos é mais”, ou como com pouco se faz muito, e essa é a abordagem inspirada da encenadora Íris Macedo. Com meia-dúzia de objectos, uma eficaz iluminação de Filipe Pacheco, usando a sua e a nossa imaginação, ela consegue transformar o palco numa discoteca, num quarto e outros locais. Consegue evitar as lamechices, bem como a militância LGBT+, a que a história se podia prestar, e dá-nos um retrato honesto e sensível de um homem que só pretende amar e ser amado... não é que todos queremos?
Elenco: Rafael Diaz Costa
Equipa Criativa: Encenação: Íris Macedo • Texto: Rafael Diaz Costa • Direção de Corpo: Margaria Borges • Desenho de Luz e Som: Filipe Pacheco • Voz Off: Gonçalo Lino Cabral • Produção: Teatro Bravo • Apoio à Produção: Teatro Papa-Léguas
Fotos: Filipe Ferreira




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