Confesso que, entre as duas, apreciei mais a ESCOLHAS. A premissa de nós, o público, termos responsabilidade por algumas das coisas que acontecem em palco tem graça e José Pedro Vasconcelos tem facilidade de nos colocar do seu lado. A história é simples - um homem desiludido com a sua situação actual, reencontra o amor da sua juventude e começa a questionar-se sobre a sua vida.
Uma vez que as escolhas feitas pelo público vão alterando a trama, acredito que todas as noites o resultado poderá ser diferente e, assim, umas noites poderá ter mais piada do que noutras.
Em SWING, um casal cuja vida sexual é aborrecida, convida os “reis do swing” para uma noite apimentada, mas os “reis” não são bem o que estavam à espera. Esta é a situação criada em palco por cerca de pouco mais de uma hora e que acaba de forma abrupta... no final fiquei com a sensação que falta qualquer coisa e achei tudo muito básico. Não conhecia a faceta de comediante de Diogo Morgado, o que foi uma surpresa agradável, mas é Susana Blazer quem mais se destaca.
Em 2023, estreou entre nós outra peça sobre este assunto. Chamava-se DOIS + DOIS e era muito superior a este SWING.
Mas se o que procuram é dar umas gargalhadas sem pensar na vida, estas duas comédias cumprem a sua função.
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